terça-feira, 2 de agosto de 2016
Soneto das Flores de Plástico
Se as flores de plástico não morrem
vencem o tempo com a eternidade
porém, perdem do amor, a voracidade
que os anos consomem
Já as flores naturais
são efêmeras como a paixão
não veem o amor se tornar gratidão
não vê diferentes, se tornarem iguais
Flores de plástico são sem graça
as naturais, são até de graça
e seu aroma até disfarça
As imperfeições de uma flor
que assim como o amor
não foi feita para durar
senão para amar
Já passei dos 30, sou um bom cristão, tenho esposa, filhos, um bom emprego, e rotineiramente, espalho versos por ai pra tentar manter a minha sanidade.
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