domingo, 5 de junho de 2016

Soneto do Amor que Mata



No meu peito eu guardo
uma poesia para você
mas aquele nobre soldado
não me permite lhe dizer

Tenho saudade do tempo
em que se era livre para viver
e minha casa não era um templo
com vigilantes e toque de recolher

O que era tão pequeno
se agigantou, me dominou
e toda aquela ira se aflorou

não queria acertar
nenhuma das 5 balas
que vi o revólver disparar


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