quinta-feira, 9 de junho de 2016

Soneto do Riso de Mentira



Quero de novo seu sorriso
não este falso, impreciso
de lábios tortos e olhos indecisos
não é deste que eu preciso

Quero o sorriso solto
a gargalhada incontrolável
com sinceridade admirável
não este sorriso morto

Se quer chorar, que chore agora
mas não sorria até que eu vá embora
a menos que seja o riso de outrora

E se for para sorrir
que seja de verdade
que seja por vontade

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