terça-feira, 22 de março de 2016
Soneto da (Des)humanidade
Não sei bem o que é empatia
Portanto, não espero sua simpatia
Não estou aqui para agradar
Senão para te provocar
Não chorei as mortes de 11 de Setembro
Não me choquei com as mortes da França
Não lamentei as vidas perdidas em Bruxelas
Não me importei com a fome das crianças - refugiadas
Tentaram me chocar
Com toda maldade
Que no mundo há
Mas nem uma lágrima
Você verá escorrer
Nem quando anjos merecerem morrer
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há desumanidade demais entre os homens,
Mais um atentado terrorista,
o mundo está ao contrário e ninguém reparou
Já passei dos 30, sou um bom cristão, tenho esposa, filhos, um bom emprego, e rotineiramente, espalho versos por ai pra tentar manter a minha sanidade.
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