sábado, 22 de outubro de 2016

Soneto Sem Voz



Da sua voz vem o silêncio
estranhamente, eu penso
do seu grito rouco
escuto quase nada, um pouco

Do seu sussurro, vem a brisa
que a tempestade suaviza
mas sua voz de novo me ensurdece
espantando o frio, me aquece

Apesar de não escutar
o que tem para me falar
é o suficiente para sonhar

Com o timbre da sua voz
que se vibra a sós
entre nós

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...