quarta-feira, 12 de outubro de 2016
Soneto da Ansiedade
O aperto que sufoca
Quando o medo bate a porta
E nada mais importa
mais que a ansiedade que me aborda
As obrigações ficam para depois
o que falta em vontade de acertar
sobra no medo de errar
e quanto vai ver, já foi
Passa o dia e eu não noto
Passa a semana e eu me revolto
e depois já não me importo
Assim vou sobrevivendo
Enquanto o mundo não percebe
o que grita aqui dentro
Já passei dos 30, sou um bom cristão, tenho esposa, filhos, um bom emprego, e rotineiramente, espalho versos por ai pra tentar manter a minha sanidade.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário