segunda-feira, 11 de julho de 2016

Soneto da Inflação



E onde estes preços vão parar?
Na mesa já tá faltando feijão
Já já, me cortam também o pão
e haja conta para pagar

É a fatura do cartão
a gasolina do carrão
imposto para nação
e a conta da corrupção

O salário acaba
e o mês continua
e vivo em eterna penúria

Já não tem onde mais cortar
e a carne não para de sangrar
para não deixar nada faltar

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