sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Soneto do Amor em Três Atos - Ato II


O amor não deveria ser idealizado
Não devia ter hora certa para acontecer
Mas nada neste mundo haverá de mudar
Sua eterna rotina de nascer, crescer e morrer

A sua singularidade em forma de verdade
O beijo silenciando o desejo, o toque o fazendo gritar
O sossego encontrado na tempestade
E angústia descoberta no verbo amar

Passaram-se dias, semanas, meses e anos
Tudo parecia belo, como traçado nos planos
E abençoado e selado pela vontade dos anjos

Mas, do amor que ainda restava, pouca coisa se aproveitava
Lampejos de paixão misturados com tesão
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